Quero ser antigo, velho e gasto.
Quero ser um mito, uma lenda na boca de estranhos.
Quero nunca ter existido.
Não quero morrer.
Não quero evoluir.
Não quero matar.
Os nomes são ultrapassados e não são práticos.
O verbo é prático e progride para o futuro.
O futuro é distante - com muitas realidades - logo é total.
O presente é real.
O passado é nominal.
O passado do passado é nada.
O futuro do futuro é nada.
Logo, existem três elementos dentro de um continente: nome, realidade e tudo, no nada. Sendo, pois, este aquilo que há de maior e mais absoluto; falo em grau de absolutismo, pelo costume ("Deus é absoluto."), mas mais absoluto, nada é.
O que é o nada? Primeiramente, ele não o é de fato, porque jamais foi visto, pelo mesmo motivo não é de direito.
Ele - em essência - é o desconhecido, aquilo que há de vir, nada mais, nada menos.
Sua inteligência me cativa. Sugiro buscar profissionalização na área da literatura para aprimorar cada vez mais sua retórica tão eloquente!
ResponderExcluirFico demasiadamente grato com tal comentário... Obrigado.
ExcluirGostei do poema Nada :)
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirJá tenho continuação.