“Mais vale o
fim de uma coisa que seu começo. Um espírito paciente vale mais que um espírito
orgulhoso.” Ec 7:8
Deus, quem
mencionou essas palavras através de Salomão, como poderia ser o Alfa e o Ômega,
igualmente?
Deus somente
se importa com os fins, é de signo de água, logo mutável, pois é radicalmente
final. Da mesma forma que Krónos dispõe o tempo paritariamente pelo Universo,
Deus é aquele que move o tempo para a situação impreterivelmente final, pelo
que prima, pelo que zela, pois é o único fato que lhe traz proveito. Somente o
Ômega, não o Alfa.
O Alfa, como
tal, somente poderia advir de outro ser, radicalmente oposto a Deus,
trinitário, senão seria: Satanás.
O mundo é mal,
é perverso: “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno.”
1 Jo 5:19, logo, se Deus é bom, “porque Deus é amor” 1 Jo 4:8, então não foi
Deus quem o fez.
Poderia filho
de peixe ser uma girafa? Ou talvez filho de macaco não tornar-se homem?
No diapasão do
logicamente exposto pela Bíblia, ratificado diuturnamente por todas as
intempéries pelas quais os amantes de Deus passam, há-se a certeza absoluta de
que Satanás criou o Universo, Deus consumi-lo-á: “E disse: "Exterminarei
da superfície da terra o homem que criei, e com ele os animais, os répteis e as
aves dos céus.” Gn 6:7.
Diz a Palavra:
“O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir” Jo 10:10 e, quem é o
ladrão?!
“Eis que venho
como um ladrão! Feliz aquele que vigia e guarda as suas vestes para que não
ande nu, ostentando a sua vergonha!” Ap 16:15
A Bíblia diz
que o ladrão é mau, é Satanás, é o Maligno, porém o ladrão é o próprio Deus,
encarnado no Espírito Santo, que vem e tutela seus discípulos.
A Bíblia,
portanto possui texto confuso e de difícil compreensão, o que chancela sua
característica realista, porquanto assim é a realidade: confusa e de difícil
compreensão.
Algo que eu
mesmo gostaria de adicionar, é a composição do Inferno: “A morte e a morada
subterrânea foram lançadas no tanque de fogo.” Ap 20:14. Pelo que me tange, o
fogo, como ente elemental representa o início, a impulsividade, o primitivo,
tal qual o Sol é para a Terra. Logo, esse inferno cristão nada mais é do que a
Terra primitiva, como é considerado no Big Bang pagão.
Por sua vez,
em toda emulação dionisíaca o Céu: “No último dia, que é o principal dia de
festa, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem
crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva.” Jo 7:37,38.
Porquanto,
conforme regido pela Astrologia, o Céu, ou Campos Elíseos, ente propriamente
dionisíaco é regado com vinho “Logo que o chefe dos serventes provou da água
tornada vinho, não sabendo de onde era {se bem que o soubessem os serventes,
pois tinham tirado a água}, chamou o noivo.” Jo 2:9 e rock’n roll!
Por sua vez, o
Inferno, ou Tártaro, é apolíneo, onde todos têm as melhores causas ou intenções
(“De boas intenções o inferno está cheio!”), com seus prantos característicos:
“E os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes.” Mt 13:42, todos sempre
ativos e impulsivos, porque, sendo egoístas, acreditam-se e amam-se, em
detrimento de tudo que é social e objetivo.
Para fechar a
conta, prolato: Aquele que amar o seu próximo, realmente irá aos Céus, enquanto
o Inferno é daqueles que têm amor próprio. Cuidado com o lado escolhido! Por
ser religioso, não admite matizes realistas e haverão de consumir-te ou
produzir-te, pelo passar e transcorrer das eras...
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