Ame, divirta-se, seja feliz! Esses
poderiam ser os três passos para uma vida plena. Hoje dissertarei sobre essas
nuances no mundo e como se aplicam. Bom frisar que países cristãos há
principalmente na América e na Europa, o que é um detalhe razoável, por ser a
religião do amor.
Agora surge a dúvida, por que
certas nações são ricas e desenvolvidas, enquanto outras são pobres e
miseráveis, uma noção reflexiva sobre o “eu” pode ajudar-nos.
Na obra brasileira “Vai lá e faz”
de Tiago Mattos, aprendemos sobre os níveis de consciência que existem em nossa
realidade, então farei uma correlação com as classes econômicas e depois com
sua respectiva felicidade.
O primeiro é o eu-instintivo que
trafega pelo mundo primitivo caçando e coletando. Acredito que eles possam
existir na África Subsaariana, por causa de seu regime tribal, alguns mais
animalescos poderiam chegar a esse nível.
No Brasil, as pessoas com estilo
mais animal, dirigem-se ao eu-mágico, por quê? Porque mesmo que lhes falte
comida ou substrato vital, todo brasileiro tem consciência sobre um bem maior
que pode ser Deus ou não, mas – tecnicamente – permite-lhes encontrar uma
relação (espiritual) com o mundo.
Depois, o eu-impulsivo, que já é
um ser subjetivo, isto é, ele age conforme seus interesses em busca de poder,
como descrito no livro. Acredito que seja o caso médio no Brasil, as pessoas
estudam ou trabalham a fim de lograr as melhores posições, em busca de status e
fama. É um pensar em si, mas pelo lado de fora.
Pensando-se pelo lado de dentro,
temos o eu-regrativo, que é o meu caso! Alguém esforçado em distinguir o bem do
mal, criando conceitos morais – o que em uma perspectiva mais radical – podem vir
a ser jurídicos. Este modelo pensa em si mesmo e focado por dentro, como se
apenas ouvir sua voz já fosse agradável, de tal forma que interioriza a fama.
Entramos agora no modelo americano
ou das nações desenvolvidas. Primeiramente, cito o eu-vencedor, que poderia ser
lido como o “lobo de Wall Street”, porque ele busca superar todos os demais. É
parecido com o eu-impulsivo, todavia se distingue por sua esportividade, já
este passará por cima do que for necessário para obter seu prêmio,
diferenciando-se pelos modos.
O segundo superior é o
eu-sensível, que o autor propõe como sendo nossa geração, ele é diferente do
anterior por ser altruísta (não egoísta) e também passível de “me, me, me”,
porque age conforme suas emoções, tendendo a entregar-se à realidade.
O próximo é o eu-integral, que –
na minha opinão – parece com o eu-regrativo, porque ele seria objetivo (o que
os distingue), contudo precisaria ser fomentada por infinitas partículas
teóricas até formar um todo – integral.
Diferentemente do último, o
eu-holístico, que é o próprio todo e – partindo da totalidade – ele atingirá
novos patamares parciais, parecendo com o eu-sensível, ele ajudará os outros,
porém com mais potência! Na medida e razão que está diretamente conectado com o
todo.
O que aprendemos com isso? Muitas
são as possíveis descobertas, porém o estilo individual, que permeará uma
nação, ou seja, pessoas ricas farão nações ricas e vice-versa; é necessário
amar para superar.
Os países mais pobres não têm
amor, os em desenvolvimento amam a Deus (quer dizer que amam as perfeições
absolutas), já os desenvolvidos amam seus próximos como a si mesmo (conforme
amam as perfeições relativas).
E o que quero dizer? Quero dizer
que podemos produzir um mundo rico ou pobre, no entanto a justa medida sempre
será o Brasil.
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