No
livro "O Mestre dos Mestres", Augusto Cury exalta a personalidade de
Jesus Cristo, sob o prisma de sua inteligência, com ênfase em: "Jesus, o
maior educador da história". A obra traz diversos relatos da vida do
Salvador, comparados com a vida contemporânea. Ele cita sobre a "alegria
completa", p. 107 que teríamos vivendo sob a repetida escola de existência
em detrimento da escola clássica (em classes).
No
artigo da internet: "Os 3 Maiores Desafios da Humanidade no Século
XXI", escrito por Solange Luz, são exemplificadas algumas mazelas de hoje
em dia, quais sejam: "desigualdade social", "colapso dos
recursos naturais" e "novo conceito de bem estar e felicidade".
Esses julgados são todos conforme uma perspectiva social, em detrimento do
individual, exceto o último porque felicidade é de uma pessoa, não de uma
sociedade.
O
que pretendo demonstrar aqui é a correlação entre os mistérios do cristianismo,
na perspectiva ultracristã de Augusto Cury, cumulado com a contemporaneidade
estrita de Solange Luz.
O
conceito pode parecer simples, mas por sua singeleza derrubou poderosos, esse
foi o Redentor da humanidade. Vamos esmiuçar os três problemas, o primeiro:
desigualdade social. Quanto a esse penso em duas formas, a antiga e a moderna.
A primeira faz referência à parábola dos talentos, onde está escrito: " Pois a quem tem,
mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem
lhe será tirado." (Mt 25:29), já na segunda perspectiva, a
sociedade - como dita por Augusto Cury e é senso comum - é competitiva, nunca
vi haver dois campeões em um torneio, logo a tendência é a renda
multibilionária sair dos oito citados por Luz, e chegar derradeiramente ao
solista triunfante.
Segunda
questão: colapso dos recursos naturais. Acredito primeiro que não fosse
problema da época de Cristo, contudo seus ensinamentos se aplicam, pelo amor!
Esse sentimento que leva ao altruísmo e a entrega, acabaria com o consumismo e
levaria cada um de nós a salvar o mundo, o que pode soar óbvio, porém não vem
sendo feito.
Enfim,
em terceiro momento, novo conceito de bem estar e felicidade. O cristianismo é
neutro quanto a isso, porque - conforme Cury - Jesus era livre por dentro,
apesar de preso por fora (crucificação), se levarmos em conta a felicidade como
filha da liberdade (por isso largo interesse internacional em ambas) então o
cristianismo até chora (Jo 11:32-36), mas cumpre sua missão, o que produz o
sentimento denominado alegria, uma emoção dos vencedores. Em Cristo ou não.
Assim,
podemos medir a relação entre a tese cristã (histórica) e contemporânea
(social). O cristianismo agravaria uma das disputas, resolveria harmoniosamente
outra e seria indiferente na última. Podemos ponderar que Jesus queria não
reformar a humanidade, mas produzir novos homens (Cury), enquanto nossa
modernista pretende alterar a sociedade por fora - desigualdade (dinheiro),
natureza (externa) e felicidade (egoísta). Podemos dizer, por final, o primeiro
prometia mudar a essência do mundo, a segunda quer alterar acidentes
(detalhes).
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