Na minha opinião, Deus existe na
eternidade, sendo a bola de fogo, que fez o Big Bang.
A relação inicial ou clássica de
qualquer atribuição é o terceiro princípio da lógica aristotélica: o terceiro
excluído!
Essa regra implica considerar, no
tempo finito – quando houve a grande explosão – tudo era o quê? A bola de fogo.
Quanto a isso sempre me surgira a dúvida: “O que a precede?”, a bola de fogo
precisaria de alguma fonte, o que (para a religião) é a mão santa do grande
homenzinho que é Deus.
Ou seja, imaginava duas coisas: a
bola de fogo partindo tudo objetivamente e Deus o ente subjetivo que teria
criado, do nada, a coisa. Contudo, repensei e cheguei à minha brilhante
conclusão!
Deus, religiosamente um sujeito, é
na verdade um objeto, a bola de fogo. Por quê? Porque a relação entre tudo e
nada é mínima ou absoluta, isto é, não é necessário que um ser místico tenha
criado o Universo, concluí logicamente: havia nada (na Bíblia: “havia trevas
sobre a face do abismo;”Gênesis 1:2, parte 2),
então ao haver nada o que surge?
Tudo! Tudo é o exato consectário
lógico de nada (explicação filosófica), assim na razão de que haja um terceiro
excluído em lógica clássica ou primeira, é natural que do nada (identidade)
tenha surgido tudo (não-contradição), com isso, excluindo a terceira
hipótese... Tudo (a bola de fogo) explodiu!
Sendo certo que o nada é maior do
que tudo (sendo seu além e aquém, transcendência e imanência) nada é o Deus de
tudo – ou criador.
Essa minha idéia é norteada por
meu próprio niilismo, quer dizer que eu acredito ser nada em essência profunda,
por isso deve possuir remissão com as origens primárias, depois tudo que são as
ambições e pretensões funcionam como aquela esfera quente (grande, interessante
e brilhante).
Com isso, o que podemos aprender?
É muito provável que tanto o criacionismo quanto o evolucionismo tenham razão,
tanto pela subjetividade apurada do primeiro, quanto o objetivismo descritivo do
segundo. Nessa esteira, acredito que em verdade, Deus seja nada – o que me faz
pensar em um teísmo-ateu – e também tudo seja a ciência ou a modernidade,
porque brilha na face do abismo que é o grande universo ou céu onde vivemos.
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