segunda-feira, 1 de abril de 2019

Nada II


Centauro, drácula, medusa ou lobisomem.
Isso tudo não existe.
Tudo existe.
Nada não existe.
Logo, existir e não existir são relativos.
O primeiro à realidade.
O segundo aos nomes.
Assim, são absolutos.
Existir na realidade e não existir nos nomes é verdadeiro, a recíproca é falsa.
Logo, a realidade existe (tal qual tudo que lhe é adjunto) e os nomes não existem (idem).
A realidade não representa.
Os nomes representam.
Sendo certo que – segundo o princípio lógico do terceiro excluído – algo existe ou não.
Logo, a realidade existe, mas representa (vale) nada; enquanto os nomes não existem, mas representam (valem) tudo.