segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Conceitos Fundamentais: Matemática e Linguística

Matemática é concreta, porque 1 sempre é 1.
Lingüística é abstrata, porque nem sempre “a” é “a”.
Adendo: Para ambos esses “seres”, tem-se perspectiva concreta.
Dentro da lingüística, há substantivos concretos e abstratos; os concretos são auto-representativos e os abstratos somente existem na imaginação.
No diapasão medieval, são reais os universais concretos e são nominais os universais abstratos. Leia-se universal como substantivo (stricto sensu) ou simplesmente palavra (lato sensu).

Por que 1 é sempre 1?
Porque, pelo paradigma concreto pedagógico, o número 1, sempre será o dedo indicador erguido sozinho.

Por que “a” nem sempre é “a”?
Porque, pelo paradigma abstrato pedagógico, a letra “a”, pode – por exemplo – ser desinência de feminino no português, pode ser “um” (artigo) no inglês, pode indicar ordem no espanhol, afastamento em grego ou mesmo, aproximação em latim.

Conclusão 1
1, para todos os seres que o compreendem, significa apenas 1 (dedo indicador estendido); por outro bordo, “a” varia tanto interlinguisticamente, como intralinguisticamente, pelas diversas possibilidades semânticas do mesmo elemento morfológico “a”.
Consectários lógicos corolários da própria atinência fundamental: matemática é concreta, lingüística é abstrata.

Silogismo 1
Se todo abstrato exige – na perspectiva de seres concretos – concreção para ser entendido e todo concreto é autocompreensível – na perspectiva de seres concretos.
Se “a” exige fatos concretos para ser entendido e 1 é autocompreensível pelo dedo indicador em riste.
Então a lingüística é abstrata e a matemática é concreta.
Adendo: Pela premissa menor fica evidente que ambas as ciências são absolutamente abstratas, o que as diferencia entre abstrata e concreta é mera intrarelatividade.
Explicação: A premissa maior se funda no conceito de sujeitos. Os sujeitos, que são concretos, regem como seus objetos relacionam-se-lhes.
A premissa menor é derivada de articulação específica e fundamental dos objetos conceituais, posses dos sujeitos.

Como tal, a conclusão silógica traz à tona, o que era intuitivamente entendido (articulação a priori-posteriori), para que seja ressaltado e chancelado, como puro conceito fundamental intercientífico: linguística é abstrata e matemática é concreta.

sábado, 10 de setembro de 2016

Direito – Derivações

Gostaria de agradecer a todo apoio recebido, para a exposição da continuação dos meus artigos sobre Direito. Com isso, proponho mais uma vez, um modelo teórico que possa jusfilosoficamente explicar todo o transcurso do Direito, partindo de sua essência a seus acidentes.
Devendo ser ratificado o disposto anteriormente, com a modalidade quadriadjetiva do Direito, quais seriam: Fundamental, Processual, Argumentativo e Finalístico. Pois bem, porque será partindo dessa origem, que então as derivações acontecerão.
Partindo do primeiro adjetivo consignado, pode-se dizer que há dois adjetivos acessórios a serem considerados: Lei e Fato. A sequência de apreciação varia na razão do leitor, contudo, em ênfase teórica, primeiramente surge a Lei, depois o Fato.
A Lei, como é sabido pelos juristas, é cogente e exerce jus imperium sobre os jurisdicionados, mediante seus devidos pressupostos, quais sejam: os Fatos. Assim, há dois tipos de Fatos: o jurídico, que é dominado pela Lei e o simples ao qual não há Lei que disponha.
Com essa primeira perspectiva fica esclarecida a correlação entre o Direito Fundamental e suas derivações: Lei e Fato. Porque os fundamentos do Direito estão em haver uma Lei, um Fato e sua devida concatenação, para que então juntos vão ao Processo.
Direito Processual – na mesma razão do Fundamental, esse possui sua respectiva dicotomia derivacional, abrangendo: Costume e Legalidade.
O Costume é exatamente aquilo realizado nos fóruns, como distribuição, protocolo, audiência e decisão, porque é o mundo prático do Direito, onde tudo se demonstra sensivelmente e, por isso, acaba sendo o mais visualizado pelos populares.
Já a Legalidade está em que tudo que ocorre no Processo, é conforme a Lei processual respectiva: CPC, CPP, CLT ou mesmo Avisos, Resoluções e INs do próprio tribunal, salvaguardando os interesses práticos do Direito.
A prática do Direito, que começa com o direito à ação (art. 5º, XXXV da CRFB/88), passa pelo atual procedimento comum (NCPC) ou especial (Leis esparsas) e termina primeiro com a decisão, depois com o cumprimento de sentença.
O terceiro modelo inaugura-se com a Argumentação, a qual ocorre endoprocessualmente, tanto nos fóruns, quanto nos escritórios ou delegacias.
O que hoje em dia se tem como Lei material, nada mais é do que amplificador ou redutor de argumentos. Por isso, neste momento são utilizadas duas fontes do Direito: Doutrina e Lei material.
O importante neste momento é a persuasão, que será meio doutrinária, meio legal, porque são as estritas e científicas fontes jurídicas para sua respectiva argumentação, inclinando jurisdicionados e magistrados a decidirem favoravelmente.
A Doutrina é o âmbito da livre docência, onde Doutores, Mestres e Pós-graduados em geral, emitem seus pareceres sobre temas abstratos, desprovidos de interesses concretos, o que lhes salvaguarda a neutralidade, para só então serem usados indiscriminadamente pelos práticos judiciários.
Enquanto a Lei material, que traz vedações positivas e negativas, ao exemplo da boa-fé, que é uma positiva, enquanto a proibição da disposição do próprio corpo é negativa, servindo aos operadores do Direito como verdadeiro critério seletivos dos Argumentos.
Ou seja, a Doutrina é o carro-chefe, que é propulsionado pela justiça social e assim, mediante as restrições da Lei material para decidir qual Argumento prevalece, conforme dois critérios: a adequada escolha doutrinária e não incair em alguma proibição da Lei material.
Por último e não menos importante, surge o adjetivo Finalístico, quando a Jurisprudência surge, mediante, mais uma vez o cumprimento da Lei.
O que importa constar é o ressalte às emoções neste momento, já que na sentença (sentire, sentimento em latim) o juiz vai manifestar o que sente na causa, nem mesmo sendo coagido pela lei a mudar, mas com algumas colateralidades relevantes.
A Jurisprudência é formada por muito sentimento por parte dos magistrados, que vão, após todo o perpasse de informações, sentir o que julgarem pertinente ao caso que lhes vêm à tona.
Enquanto a Lei, como sempre, vai imbricar proibições ao magistrado, como por exemplo, positivamente, no dever de fundamentar as decisões (art. 93, IX, da CRFB/88) e, negativamente, em não poder ferir o contraditório.
Nisso, a Jurisprudência é a substância dos atos judicantes, enquanto a Lei é a forma, porque, mesmo sendo possível Jurisprudência contra legem, a Lei sempre é considerada de primor importância para compreensão da lidimidade das decisões.
Por fim, percebe-se que todas as origens do Direito se concatenam com sua derivações, expressas em 8 (oito) elementos, quais sejam: Lei, Fato, Costume, Legalidade, Lei material, Doutrina, Jurisprudência e Lei novamente.
Com isso, fica claro que o Direito é o primado da Lei, que acompanha todas as demais derivações, porém em modelo quadripartite, porque não serão as mesmas Leis para cada momento do Direito.

Assim, tudo parte do estupor do Fato, passa pelo prático Costume forense, chega à Doutrina que tudo teoriza e depois, finalmente, tem-se a emoção pela Jurisprudência.

sábado, 20 de agosto de 2016

Direito, sua origem ontológica

Gostaria de mencionar a inspiração kelseniana do seguinte artigo, porque, ao meu modo, é verdade que exponho uma teoria pura do Direito, brasileira e hodierna, na medida e razão do lecionado em salas de aula e uma infinidade de livros e artigos.
Pois bem, conforme introito, interesso-me pela natureza do Direito, uma dissertação, como evidente, calcada nos modelos de jusfilosofias padrões, como de Hans Kelsen ou Miguel Reale.
Quanto ao que proponho, tenho por forte convicção e mister, a necessidade de bipartir o Direito da seguinte forma: próprio e comum.
Sendo que seria interessante ponderar o Direito próprio como atinente aos juristas em geral, mestres, doutores, advogados, promotores, defensores e magistrados; enquanto o Direito comum teria natureza atinente aos que passam pelo Judiciário, segundo os advogados, clientes e pelos demais, jurisdicionados.
Proposta essa dicotomia, gostaria de – em perspectiva hiperampla – definir o Direito dentro dos seus pródromos e parâmetros propedêuticos jusfilosóficos.
Porquanto, Direito próprio é forma, percebido através do processo e dos argumentos; por outro bordo, o Direito comum é substância, tendo por espectros os fundamentos e os fins.
Com isso, abrangendo razoavelmente todas as perspectivas do Direito, justamente pelo alcance jusfilosófico do estudo, podemos analisar o Direito pelo seguinte modelo:
I) Direito Fundamental – É o direito que a parte traz a juízo, justamente, porque algo lhe aconteceu, tendo pura perspectiva substancial. Fundamental porque é de onde tudo começa;
II) Direito Processual – É o direito que recebe a parte com seu reclame (através ou não de advogado), para que em uma sequência encadeada de atos, pretenda-se a resolução de mérito (princípio da instrumentalidade das formas);
III) Direito Argumentativo – É fundado primordialmente na lei, apesar de constituir perspectiva doutrinária, quando a parte expõe seu direito pelos modelos que os doutores defendem (concatenação lei-doutrina); e
IV) Direito Finalístico – É a natureza da satisfação que traz por sua mor colimação, tendo em vista que ou o Autor consegue o injuntado ou o Réu defende-se e impede sanção injusta.
Assim, como conclusão deste artigo que funciona como breve sumário do tema, gostaria de esclarecer a nítida inspiração quadricotômica das próprias fontes do Direito, conforme se melhor amoldam.

Ou seja, esses quatro Direitos, seriam quatro facetas do mesmo e uno Direito que todos conhecemos, contudo diretamente derivados do termo original e propensos a ajuntamentos, tanto com as fontes do Direito, quanto com seus diversos ramos, o que consolida a pureza de um Direito uno e sólido nos moldes das reais necessidades jurígenas.

domingo, 17 de julho de 2016

Introdução

Bom dia! Este é um blog muito jovem e divertido onde você vai encontrar de tudo da minha vida, espero que você goste principalmente do jeito como expus tudo.
Decidi que seria mais interessante expor tudo de trás para frente, sabe por quê? Porque assim eu não te assusto com a minha intimidade como se eu estivesse nu e vamos nos acostumando um com o outro, lentamente.
Assim, coloquei primeiro o texto mais superficial da minha vida, que trata de um ato profético meu, acho que crentes gostarão, mas ateus é melhor que pulem.
Para os ateus, e crentes que gostam de conhecimentos gerais, eu já coloquei a partir do segundo texto uma seção de vários textos que falo de uma forma descontraída o que acho de um monte de coisas que acontecem com minha vida, como disse, do mais superficial para o mais profundo, para ficar difícil para ninguém, certo?
Depois há um monte de coisas mais, mas nunca ficando chato, a gente fala de coisa séria, mas se divertindo, o que importa é mostrar que tem jogo de cintura na vida, e uma coisa importante que aprendi e falo nos textos é a razoabilidade.
Ser razoável, que é usufruir bem de cada uma das coisas que nos acontece, é o que proponho a vocês, porque, como alguém que se dedica à boa política, haverá assuntos de esquerda e direita, centro e radical, forma e substância, identidade e alteridade, etc.
Com isso, almejo contribuir muito em prol do crescimento pessoal de todos vocês pessoal, boa leitura e até mais, fiquem ligados e não se percam nas palavras difíceis, até mais!




sexta-feira, 15 de julho de 2016

Diversão e Arte! Sumário

Introdução.................................................................................. 6
Arte............................................................................................. 7
Transtorno Mental..................................................................... 7
A Queda............................................................................... 7
Comportamento.................................................................... 8
O transtorno pode-me matar?............................................... 9
A Cura................................................................................ 10
Ser ou estar doente.............................................................. 11
A importância de psicólogo e psiquiatra................................ 12
Transtorno mental e modularização lexical............................. 13
Invenção.................................................................................. 14
Um Bom Trabalhador........................................................... 14
Evoluir é viver....................................................................... 15
Sou Pura Matéria................................................................. 16
Purificação Universal............................................................ 17
Descoberta e Utilização........................................................ 18
Origem e Fim........................................................................ 19
Luz e Trevas......................................................................... 20
Retórica.................................................................................... 21
Retórica aplicada: final........................................................... 21
Retórica e sua dicotomia pura................................................ 22
4 Elementos................................................................................ 23
Trabalho.................................................................................... 23
Enfim Trabalho!..................................................................... 23
Afiando ferramentas: preparação para o trabalho.................... 24
Meu caso: Direito................................................................... 25
Profissão: Uma jornada.......................................................... 26
A origem das preocupações................................................... 27
Romance de Cavalaria............................................................... 28
Minúcias de uma escorpiana................................................... 29
Como identificar uma escorpiana na internet?.......................... 30
Florescer e dar frutos, para quê?............................................. 31
Forma e Substância................................................................. 32
À procura da escorpiana perfeita............................................. 33
O Útero, disputado desde a gênese......................................... 34
A Donzela nasce..................................................................... 35
Cristianismo................................................................................ 35
O Fim de tudo – o Amor......................................................... 35
Amor artificial e natural – Qual a diferença entre os dois?......... 36
O doce veneno do escorpião e suas repercussões cristãs.......... 37
Valor, por que para a sociedade não é imprescindível ser melhor ou pior?.. 38
Sociedade, por que é tão moderna?......................................... 39
Rito de seleção, quando sabemos estar sendo ouvidos.............. 40
Constelações, regionalismo e antiguidades – a boa retórica....... 41
Leviatã, monstros bíblicos, será que existem?........................... 42
Livre-arbítrio, para que serve?................................................. 43
Cristianismo, a origem do Amor............................................... 44
Pagão....................................................................................... 45
Centralização Derivada – A Cura para a Esquizofrenia.............. 45
Honestidade Atenuada.............................................................. 46
Pureza, Teoria, Retórica e Estabilidade...................................... 47
Razoabilidade.......................................................................... 49
Prática................................................................................. 50
Perda do Celular....................................................................... 51
Prática.................................................................................. 52
Prática – Por que ela é tão regular?........................................... 53
Transtorno Esquizoafetivo......................................................... 54
Teoria, final, para onde vamos?................................................. 55
Teoria é o que move o corpo.................................................... 56
Teoria, como deve ser?............................................................. 57
Física (Metafórico-filosófico) e o Pensamento Humano.............. 58
Teoria, parte 4, por que elas sempre permanecem por um período?... 59
Teoria, parte 3, por que elas sempre mudam?............................. 60
Teoria, parte 2, por que nunca foram feitas?............................... 61
Estudo............................................................................... 62
Frescura............................................................................. 63
Honestidade Atenuada......................................................... 64
Gêneros Sociais – Mulher – Parte 1........................................... 65
Honestidade........................................................................ 67
Mentira................................................................................ 68
Modernidade é a sociedade.................................................. 69
Ser Popular.......................................................................... 70
Razoabilidade........................................................................ 71
Amor.................................................................................... 72
Nada.................................................................................... 73
Nobreza............................................................................... 74
O Universal.......................................................................... 75
Tudo..................................................................................... 76
A Alteridade e A Identidade.................................................. 77
Erudição e Popular............................................................... 78
Forma e Substância............................................................... 79
Gases Nobres....................................................................... 80
Paixão................................................................................... 81
Relatividade e Absoluto.......................................................... 82
Fundamentos.......................................................................... 83
Gramática de Estilo do Arthur................................................. 84
Gramática Semântica.............................................................. 85
Programa de Internet de Direito............................................... 86
Solilóquio................................................................................. 87
Sou Ariano.............................................................................. 89
Trabalho.................................................................................. 90
Equilíbrios Vertical e Horizontal................................................ 91
4 4 ELEMENTOS.................................................................. 92

Conclusão.................................................................................... 94

Contracapa

Ousado e divertido.
É assim que se define este livro, que no mínimo consegue desmistificar muito do pensamento de uma pessoa: o leitor.
O leitor entrará em uma viagem mística de encanto e magia sim, contudo sempre no respaldo da técnica e da ciência que fazem com que um seja real e fidedigno à justa literatura.
O livro em si é repleto de pensamentos do autor, evidentemente, mas sem sair do contexto moderno que se pretende, todavia ciente da necessidade de nos basearmos nos antigos para chegarmos à verdade.
Com isso, acredito já termos uma mistura bem rica e diversa para o leitor que não gosta de ficar parado!
Fique ligado, porque aqui é ler e não parar mais, um texto após outro, uma ciência, uma arte e tudo misturado para ficar legal, aproveite e seja feliz!

Diversão e arte! Com você, é muito mais legal!

terça-feira, 21 de junho de 2016

Timóteo e seus Amores

            Mais uma vez, Timóteo deleitava-se com os frutos de seu culto da prosperidade. Andando em seu carro importado "zerinho", com seu novo rolex, advindo de suas negociações escusas, continuava aprazendo firme e forte o seu amor: dinheiro.
             Enquanto desfrutava  dos seus luxos mundanos, ele ainda planejava comprar imóveis em Copacabana e Leblon, afinal, quem não faz um 171, não é mesmo?
              Até que avistou uma Igreja séria, que pregava que o amor ao dinheiro era a raiz de todos os males; no que blasfemou, bateu!
               1 Tm 6. 9-10