Foto minha!
Um costume do
Dr. Augusto Cury é possuir sólidos fundamentos para suas alegações, por isso
repete-os com frequência, na medida e razão que "fundamentos" estão
inexoravelmente em toda obra e que premeditam e organizam o trabalho, o que
torna agradável a leitura. Pois já sabemos de antemão o que estará escrito, ele
avisa!
Outro fenômeno
notório é "O homem Jesus fez poesia no caos.", p. 12, acredito que -
por ter sido ateu - o Dr. Cury surpreende-se muito mais com a grandeza de nosso
Deus e, por isso, não cansa de exaltá-lo a cada detalhe.
Passando da
introdução, podemos deslanchar para alguns eventos posteriores, como - por
exemplo - menciono o capítulo 4. Nesse momento, há muito amor e solidariedade,
porque descreve o terror do Calvário ou do Gólgota, remetendo à paixão, as duas
palavras descrevem bem o ato, que - por sua vez - foi representado como puro
heroísmo do redentor.
Ainda nesse
capítulo, há uma grande admiração de beleza (qualidade estética), no trabalho
do Doutor. "feliz e bem resolvida?" Resiliência! Por quê? Ele diz!
"Por sua habilidade e capacidade de suportar e transcender os sofrimentos.",
p.62. O que aprendemos? Quem resiste e adapta-se melhor (evolucionismo) é mais
feliz! A felicidade é tema de toda obra.
"O amor é
ilógico.", p. 90 Com isso, o Dr. Cury quer dizer que sim, Jesus e Deus Pai
ama-nos. Como? Ilogicamente! A ilógica, razão pura do amor, pode ser vista
meramente como a paixão ou a emoção (seus opositores...). Podemos inferir muito
do amor - de Deus ou não -, contudo, segundo o autor, nunca lhe encontraremos...
Lógica!
Para mim, é
compatível. A lógica é um fenômeno de superioridade da razão humana (estuda o
que não quer saber), truísmo, banalidade. Ex.: verão é quente, água é molhada,
pessoas falam e compram, tudo atributo da lógica.
A emoção é o
fenômeno de inferioridade da razão humana. Eu quero muito uma mulher, por
exemplo; como é comum, ela está em um "pedestal", porque - para mim -
ela é tão superior a mim que lhe preciso intensamente. O que remete ao amor
clássico, maternal, o bebê precisa da mãe; tal qual o amor romântico, o homem
precisa da mulher (na maioria das vezes).
"Não
pensar em si mesmo", p. 93, outro princípio do capítulo 6. Isso é simples
de entender, embora possua estrutura extremamente complexa, farei rol
exemplificativo:
I)
Começa com o outro, do latim alter, altruísmo!;
II)
O altruísmo pode ser puro ou aplicado;
III) No
primeiro está o professor, quem ensina de forma barata; e
IV)
O outro é a filantropia, como o playboy
"Tony Stark".
Ao não pensar
em mim, posso ser teórico (magistério) ou prático (rico), cada um com seu
estilo. O altruísmo maligno é o beligerante (encher alguém de porrada) e o
afetivo (drama), os quais funcionam muito melhor com egoísmo.
O egoísmo,
pois, é uma virtude absoluta, por quê? Sem eu, não tem outro. Tudo começa com a
palavrinha mágica "eu", o outro é sua sombra (como acontece na
responsabilidade civil). Assim, o altruísmo radical ou egoísmo radicais são
males e a justa medida produz até veneno em remédio! Bom proveito a todos.
Deus guarde-nos
em sua imensa e doce paz e na comunhão do Espírito Santo. Justitia dulcore misericordiae temperata (justiça doce, temperada
de misericórdia). Eu - como jurista - preocupo-me com a justiça. O autor
preocupa-se com Deus. Nós! Preocupamo-nos com o amor e sua retribuição...
Deixa-me um like gostoso e curtamos à
beça a presença do SENHOR! Fui...
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