terça-feira, 25 de junho de 2019

Ame


Ame, divirta-se, seja feliz! Esses poderiam ser os três passos para uma vida plena. Hoje dissertarei sobre essas nuances no mundo e como se aplicam. Bom frisar que países cristãos há principalmente na América e na Europa, o que é um detalhe razoável, por ser a religião do amor.
Agora surge a dúvida, por que certas nações são ricas e desenvolvidas, enquanto outras são pobres e miseráveis, uma noção reflexiva sobre o “eu” pode ajudar-nos.
Na obra brasileira “Vai lá e faz” de Tiago Mattos, aprendemos sobre os níveis de consciência que existem em nossa realidade, então farei uma correlação com as classes econômicas e depois com sua respectiva felicidade.
O primeiro é o eu-instintivo que trafega pelo mundo primitivo caçando e coletando. Acredito que eles possam existir na África Subsaariana, por causa de seu regime tribal, alguns mais animalescos poderiam chegar a esse nível.
No Brasil, as pessoas com estilo mais animal, dirigem-se ao eu-mágico, por quê? Porque mesmo que lhes falte comida ou substrato vital, todo brasileiro tem consciência sobre um bem maior que pode ser Deus ou não, mas – tecnicamente – permite-lhes encontrar uma relação (espiritual) com o mundo.
Depois, o eu-impulsivo, que já é um ser subjetivo, isto é, ele age conforme seus interesses em busca de poder, como descrito no livro. Acredito que seja o caso médio no Brasil, as pessoas estudam ou trabalham a fim de lograr as melhores posições, em busca de status e fama. É um pensar em si, mas pelo lado de fora.
Pensando-se pelo lado de dentro, temos o eu-regrativo, que é o meu caso! Alguém esforçado em distinguir o bem do mal, criando conceitos morais – o que em uma perspectiva mais radical – podem vir a ser jurídicos. Este modelo pensa em si mesmo e focado por dentro, como se apenas ouvir sua voz já fosse agradável, de tal forma que interioriza a fama.
Entramos agora no modelo americano ou das nações desenvolvidas. Primeiramente, cito o eu-vencedor, que poderia ser lido como o “lobo de Wall Street”, porque ele busca superar todos os demais. É parecido com o eu-impulsivo, todavia se distingue por sua esportividade, já este passará por cima do que for necessário para obter seu prêmio, diferenciando-se pelos modos.
O segundo superior é o eu-sensível, que o autor propõe como sendo nossa geração, ele é diferente do anterior por ser altruísta (não egoísta) e também passível de “me, me, me”, porque age conforme suas emoções, tendendo a entregar-se à realidade.
O próximo é o eu-integral, que – na minha opinão – parece com o eu-regrativo, porque ele seria objetivo (o que os distingue), contudo precisaria ser fomentada por infinitas partículas teóricas até formar um todo – integral.
Diferentemente do último, o eu-holístico, que é o próprio todo e – partindo da totalidade – ele atingirá novos patamares parciais, parecendo com o eu-sensível, ele ajudará os outros, porém com mais potência! Na medida e razão que está diretamente conectado com o todo.
O que aprendemos com isso? Muitas são as possíveis descobertas, porém o estilo individual, que permeará uma nação, ou seja, pessoas ricas farão nações ricas e vice-versa; é necessário amar para superar.
Os países mais pobres não têm amor, os em desenvolvimento amam a Deus (quer dizer que amam as perfeições absolutas), já os desenvolvidos amam seus próximos como a si mesmo (conforme amam as perfeições relativas).
E o que quero dizer? Quero dizer que podemos produzir um mundo rico ou pobre, no entanto a justa medida sempre será o Brasil.

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