domingo, 23 de junho de 2019

Deus é Amor


Meu querido diário, hoje quero discutir a natureza de Deus, não absolutamente, mas como ser relativo ou igualmente a todos os demais.
Primeiramente, pensei que Ele seria o ser supremo, logo os demais são-lhe inferiores, cogitei que seriam sujeitos, como tais vivos e - em classes - conteriam os funcionamentos diversos que se complementariam.
Com isso classifiquei em quatro: vegetais, animais, humanos e - enfim - Deus. Os primeiros, aqueles firmes na terra deveriam ter alguma capacidade especial que mais nenhum teria, imaginei: eles crescem muito, tornam-se demasiadamente altos, parece uma boa virtude.
Os segundos comem - heterofagamente, outros seres vivos - e também locomovem-se, pareceram boas virtudes, que poderiam inclusive ultrapassar a de seus superiores: os humanos. Estes terceiros, após muito elucubrar, tive a noção de que em verdade o intelecto seu seria superior a todos os outros concorrentes.
Considerando os seres concretos (nossos inferiores e nós mesmos), aprendi que mesmo os inferiores possuem habilidades que são reduzidas em seus superiores; isto é, ser superior não significa ser melhor em tudo, mas em habilidades cada vez mais específicas e especiais, trabalhando em minha mente, o conceito de "densidade ontológica", porque cada um supera o alterno com uma crescente concentração de virtudes, o que na prática: altera seu gênero.
Com toda essa digressão, busquei compreender o incompreensível (o que costumo denominar milagre socrático, pesquisa de outro momento), quem? Deus! Este último não seria tão grande quanto uma árvore madura, não teria melhores instintos do que um animal, tampouco a inteligência de um ser humano, mas sim... 1 Jo 4:8 "...Deus é amor.".
Com isso descrevi analiticamente todos eles (exceto o último), vamos sintetizar. Os vegetais impetuosamente são altivos e buscam o céu (materialmente), os animais são ligados à prática e à rotina (alimentam-se e locomovem-se para tanto), os seres humanos - entidades teóricas e abstratas - possuem seu intelecto ímpar; contudo se Deus é amor, só sobra contar: não é impetuoso, prático ou teórico, mas sim uma emoção! Em outras palavras, sentir é divino.

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