quinta-feira, 27 de junho de 2019

Felicidade na FAB


Eis que surge a questão... Como eu, um civil, posso ajudar a Força Aérea Brasileira. Li que muito discute-se sobre os equipamentos modernos a serem aplicados às missões com aeronaves remotamente pilotadas. Contudo, estipularei um padrão muito comum ao cristianismo, todavia inspirado nos dizeres do Dr. Marco Polo (personagem fictício do livro "O homem mais feliz da história" do doutor em psiquiatria, Dr. Augusto Cury).
Com isso, com a ênfase literária, o conceito aplicado é levar os 8 Códigos da Felicidade à FAB, para que então, além de cumprir suas missões (objetivo), tenham um corpo de militares subjetivamente satisfeitos (felicidade).
1º Código da Felicidade: "Felizes os que esvaziam seu ego, porque deles é o reino da sabedoria." O princípio aplicado está em não confundir a patente com estilo de vida, ou seja, se há um capitão lendo, ele não é nem superior ao tenente, nem inferior ao major, apesar da distribuição administrativa da disciplina e hierarquia. Desinflando seu ego, logrará a felicidade!
2º Código da Felicidade: "Felizes os empáticos, porque serão confortados." Aqui está no bem agir e tratar, pode ser como uma regra de etiqueta, porém o homem mais feliz da história estaria agindo porque sentiria a convicção de ser agradável com os demais, tanto os superiores, quanto os inferiores hierárquicos, além dos pares. Sendo gentil, pode-se conseguir muito mais!
3º Código da Felicidade: "Felizes os pacientes, porque herdarão a terra da emoção." A paciência ou longanimidade é uma virtude que exalta o humilhado! Poderia dizer que tua hora (militar) chegará, obterá a promoção desejada e - para os apressados - chegará o dia da reforma, o ponto é: tenha paciência!
4º Código da Felicidade: "Felizes os que têm sede de justiça, porque serão fartos." Aqui entra a sensatez e - parece-me - dose de idealismo. Aqueles que buscam a justiça no seu trato militar e civil, certamente serão fartos. Por quê? Porque a justiça é o único bem em si mesmo, isto é, quem a tem, tem algo; todavia aquele que não a possui, mesmo rico (ou brigadeiro), nada terá.
5º Código da Felicidade: "Felizes os que têm compaixão, porque serão abraçados." Para aqueles que sofrem na surdina e possuem problemas psicossomáticos plúrimos, eis uma ideia: cuide do próximo e ele cuidar-te-á de volta. Da mesma forma que não podemos fazer cócegas em nós mesmo, também não podemos nos tornar alegres sozinhos. Para Aristóteles, o homem é um animal político.
6º Código da Felicidade: "Felizes os transparentes, porque verão o invisível." A transparência é uma combinação de muito que já disse como empatia mais justiça, quer dizer que aquele que se interessa pelo próximo e é apaixonado pela verdade, alcançará a lucidez e - com isso - verá o invisível. Aquilo que não pode ser visto abrange ideias e emoções, as primeiras são importantes, as segundas são fundamentais!
7º Código da Felicidade: "Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos do autor da existência." Agora segue a máxima preposa: "Braço forte, mão amiga!" Para pacificar é necessário estar pronto (forte) e ser justo (amigo), para que a missão seja cumprida, mas não apenas a de um militar, mas de toda Força Aérea Braslieira, é necessário que os militares amem o Brasil e os brasileiros (tanto militares, quanto civis).
8º Código da Felicidade: "Felizes os que são perseguidos, injuriados e a quem mentem dizendo-lhes todo o mal." Quanto a isso, não há como falar melhor do que (na medida que os militares vivem na caserna), a perseguição entre os militares, é costume na formação, desligamentos e etc. O ponto é que aí nascem os líderes, aqueles que sobrevivem às caçadas inter-humanas ("O homem é o lobo do homem.", Tomas Hobbes) e... Quando vires, estará morrendo de alegria!
Eis que revelo o mistério desses códigos! São todos interpretações das boas-aventuranças (também chamadas de felicidades) de Jesus Cristo, no Sermão da Montanha! Dr. Augusto Cury através de sua ficção bem engrendrada, trabalha para que aprendamos com o mestre das emoções e sejamos surpreendidos por ele!
Assim, alimentados pela mais doce felicidade extraída diretamente do - dos mais adoráveis - mestre das emoções, acredito ter contribuído não só para as missões da FAB, como também para seus militares que são conditio sine qua non, para que o Brasil seja pacífico, alimentado pelo amor amplo e irrestrito e, enfim, sem injustiças!

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