segunda-feira, 24 de junho de 2019

Mudando o Mundo


No livro "O Mestre dos Mestres", Augusto Cury exalta a personalidade de Jesus Cristo, sob o prisma de sua inteligência, com ênfase em: "Jesus, o maior educador da história". A obra traz diversos relatos da vida do Salvador, comparados com a vida contemporânea. Ele cita sobre a "alegria completa", p. 107 que teríamos vivendo sob a repetida escola de existência em detrimento da escola clássica (em classes).
No artigo da internet: "Os 3 Maiores Desafios da Humanidade no Século XXI", escrito por Solange Luz, são exemplificadas algumas mazelas de hoje em dia, quais sejam: "desigualdade social", "colapso dos recursos naturais" e "novo conceito de bem estar e felicidade". Esses julgados são todos conforme uma perspectiva social, em detrimento do individual, exceto o último porque felicidade é de uma pessoa, não de uma sociedade.
O que pretendo demonstrar aqui é a correlação entre os mistérios do cristianismo, na perspectiva ultracristã de Augusto Cury, cumulado com a contemporaneidade estrita de Solange Luz.
O conceito pode parecer simples, mas por sua singeleza derrubou poderosos, esse foi o Redentor da humanidade. Vamos esmiuçar os três problemas, o primeiro: desigualdade social. Quanto a esse penso em duas formas, a antiga e a moderna. A primeira faz referência à parábola dos talentos, onde está escrito: " Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado." (Mt 25:29), já na segunda perspectiva, a sociedade - como dita por Augusto Cury e é senso comum - é competitiva, nunca vi haver dois campeões em um torneio, logo a tendência é a renda multibilionária sair dos oito citados por Luz, e chegar derradeiramente ao solista triunfante.
Segunda questão: colapso dos recursos naturais. Acredito primeiro que não fosse problema da época de Cristo, contudo seus ensinamentos se aplicam, pelo amor! Esse sentimento que leva ao altruísmo e a entrega, acabaria com o consumismo e levaria cada um de nós a salvar o mundo, o que pode soar óbvio, porém não vem sendo feito.
Enfim, em terceiro momento, novo conceito de bem estar e felicidade. O cristianismo é neutro quanto a isso, porque - conforme Cury - Jesus era livre por dentro, apesar de preso por fora (crucificação), se levarmos em conta a felicidade como filha da liberdade (por isso largo interesse internacional em ambas) então o cristianismo até chora (Jo 11:32-36), mas cumpre sua missão, o que produz o sentimento denominado alegria, uma emoção dos vencedores. Em Cristo ou não.
Assim, podemos medir a relação entre a tese cristã (histórica) e contemporânea (social). O cristianismo agravaria uma das disputas, resolveria harmoniosamente outra e seria indiferente na última. Podemos ponderar que Jesus queria não reformar a humanidade, mas produzir novos homens (Cury), enquanto nossa modernista pretende alterar a sociedade por fora - desigualdade (dinheiro), natureza (externa) e felicidade (egoísta). Podemos dizer, por final, o primeiro prometia mudar a essência do mundo, a segunda quer alterar acidentes (detalhes).

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