quinta-feira, 27 de junho de 2019

Brilhante Deus!


Na minha opinião, Deus existe na eternidade, sendo a bola de fogo, que fez o Big Bang.
A relação inicial ou clássica de qualquer atribuição é o terceiro princípio da lógica aristotélica: o terceiro excluído!
Essa regra implica considerar, no tempo finito – quando houve a grande explosão – tudo era o quê? A bola de fogo. Quanto a isso sempre me surgira a dúvida: “O que a precede?”, a bola de fogo precisaria de alguma fonte, o que (para a religião) é a mão santa do grande homenzinho que é Deus.
Ou seja, imaginava duas coisas: a bola de fogo partindo tudo objetivamente e Deus o ente subjetivo que teria criado, do nada, a coisa. Contudo, repensei e cheguei à minha brilhante conclusão!
Deus, religiosamente um sujeito, é na verdade um objeto, a bola de fogo. Por quê? Porque a relação entre tudo e nada é mínima ou absoluta, isto é, não é necessário que um ser místico tenha criado o Universo, concluí logicamente: havia nada (na Bíblia: “havia trevas sobre a face do abismo;”Gênesis 1:2, parte 2), então ao haver nada o que surge?
Tudo! Tudo é o exato consectário lógico de nada (explicação filosófica), assim na razão de que haja um terceiro excluído em lógica clássica ou primeira, é natural que do nada (identidade) tenha surgido tudo (não-contradição), com isso, excluindo a terceira hipótese... Tudo (a bola de fogo) explodiu!
Sendo certo que o nada é maior do que tudo (sendo seu além e aquém, transcendência e imanência) nada é o Deus de tudo – ou criador.
Essa minha idéia é norteada por meu próprio niilismo, quer dizer que eu acredito ser nada em essência profunda, por isso deve possuir remissão com as origens primárias, depois tudo que são as ambições e pretensões funcionam como aquela esfera quente (grande, interessante e brilhante).
Com isso, o que podemos aprender? É muito provável que tanto o criacionismo quanto o evolucionismo tenham razão, tanto pela subjetividade apurada do primeiro, quanto o objetivismo descritivo do segundo. Nessa esteira, acredito que em verdade, Deus seja nada – o que me faz pensar em um teísmo-ateu – e também tudo seja a ciência ou a modernidade, porque brilha na face do abismo que é o grande universo ou céu onde vivemos.

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