Photo by Casey and Delaney on Unsplash
Por ser uma obra infantil, garanto não me delongar. Pretendo meramente frisar alguns detalhes formais e também o que senti com a obra.
Primeiramente, percebi o recurso da metalinguagem (o livro
dentro do livro), no primeiro terço da brochura. Além disso, consignar que o
livro trabalha conforme os arquétipos de Jung, psicólogo alemão da época de
Freud (Dangerous Method), nas famosas
passagens individuais do livro, as quais depois justificam a natureza das
pessoas na Terra - divide et impera.
Fora as formalidades, senti muito pessimismo com as pessoas
adultas - as pessoas grandes são "como os baobás", p. 58 -, cumulada
com otimismo com as crianças - "Só as crianças sabem o que elas buscam,",
p. 74 - (o que marca a não misantropia).
Algo interessante também, fundindo minhas exposições é a
moralidade na obra. O livro não é puramente infantil (fala de coisas bobas),
nem puramente moralista (mensagens comuns em tragédias), mas sim faz escárnio
com o moralismo, citando: "Crianças, cuidado com os baobás!", p. 24
Para fechar, o livro expõe muita emoção (profunda), tanto
com sua amiga raposa, quanto - primacialmente - no fim, quando me parece todas
as intenções do livro são manifestas.
Espero ter auxiliado com uma interpretação comezinha e
ajudado a identificar pontos-chave da história de Antoine de Saint-Exupéry. E
importado largamente para quem tem pressa. Tamo junto!
Nenhum comentário:
Postar um comentário