Foto minha!
Comecemos pelo princípio: ""o verdadeiro objetivo
da guerra é a paz"", p. 15. Eis a suma da resenha que pretendo expor,
o mestre da guerra - Sun Tzu - disserta brevemente sobre a natureza e funções
dela. Vivemos em uma época de intensos combates, muitos implícitos, para todos A
Arte da Guerra tem o que contribuir!
Aqui está um princípio quase cristão de combate: "O
mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.",
p. 8 e 25, aqui temos a técnica do combate com a espada embainhada. Devemos -
estritamente - vencer com o máximo de eficiência; sem, sequer, levantar a arma.
Quanto ao combate real, tem-se: "Os soldados capturados
devem ser mantidos e tratados com bondade.", p. 24. É uma regra que nos
distingue do Eixo, quem fazia campos de extermínio para os capturados, a causa
do regramento está na mesma página: "Chama-se a isso usar o inimigo
aprisionado para aumentar nossa própria força.".
"Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos
temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao
inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao
inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.", p. 28, verdadeira regra
socrática: "Oh! Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o
universo!" (Oráculo de Delfos).
Conhecer-se a si mesmo é essencial, porém todas as vantagens
especiais estão em conhecer o inimigo, o que - para o autor - torna a guerra de
informações o sumo combate!
"Os bons guerreiros de antigamente primeiro se
colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de
derrotar o inimigo.", p. 29, um procedimento nodal ao mundo empresarial:
primeiro estabeleça-se (conheça-se a si mesmo), depois - somente - avance para
a competição (conheça o adversário). Eis regra precípua para a vitória. No
judô, ukemi, amortecimento de queda
antes, depois nage waza, técnica de
projeção. Tudo se encaixa...
Refrisando: "O guerreiro vence os combates não
cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois
significa conquistar um inimigo já derrotado.", isto é, aquele que não
executa erros, já está a meio caminho da vitória. Adianto que não só de acertos
há a vitória; mas, principalmente, dos erros não cometidos.
Enfim, "Deixe que a sua rapidez seja a do vento; sua
solidez a da floresta.", p. 46, é uma certeza de conquista. O uso de
metáforas (comum na Bíblia) é útil para entender dados conceitos, no caso desejo
que já esteja claro.
Também: "Quando cercar um exército, deixe uma saída
livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir. O objetivo é fazê-lo
acreditar que é um caminho para a segurança, evitando que lute com a coragem do
desespero.", p. 49, muito acertado.
Assim, felicito-me em dedicar mais uma obra ao grande
público, que seja de vasta gama de funções no universo militar e também civil.
Porque combater é uma inerência da vida, usamos da força até mesmo para
respirar! Com isso, surge a necessidade de estudar sua arte, na visada de atingir
a máxima clareza e lume, pois será exigido em nossas vidas nas diversas
disputas, sempre à vitória! Abraço e boa leitura. Obs.: há continuação!
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