É oportuno
lembrar que o livro trata de Jesus Cirsto - o Mestre. O grande de Nazaré é
retratado em sua história paradoxal de alegrias e dificuldades, com -
obviamente - ele vencendo no final. Precipuamente até o Getsêmani. "O
tédio não faz parte da sua história.", p. 20, o interessante é que Jesus
Cristo pode até chorar, mas não perde a compostura, ou seja, está sempre
aproveitando o momento de alguma forma.
É conveniente
relembramos que esta obra é a antítese de "O Anticristo" de
Nietzsche, Augusto Cury prefere desenhar à perfeição o Galileu, para que
tenhamos uma noção de sua santidade e amor, ao contrário do primeiro quem
pretendia prova o ódio e a farsa do cristianismo. As duas brochuras são
bipolares, uma defende a outra ataca Cristo; sendo, pois, uma dupla perspectiva
do assunto que vos consagro.
Eu poderia
sintetiza este livro como uma prova de amor a Cristo, como tal - incondicional
- de um cristão devoto ao Deus triúno; poderia dizer que Jesus é lindo e
perfeito, pois o "Mestre da Sensibilidade" fala isso de plúrimas formas,
mas sempre com a sobriedade de um cientista, como Dr. Cury preleciona. Assim, o
assunto é amplo, geral e irrestrito, portanto é de fácil assimilação pelas
fórmulas propostas.
Passada uma
análise geral, prefiro adentrar comedidamente em algumas espécies, com a
finalidade de trazer adesão ao livro, porque assim cada um pode imaginar o que
acha da obra, em detrimento de minha mera opinião. Como é inerente, poder-se-ia
meramente falar - como gênero - do assunto, porém é preferível conter algumas
passagens, mesmo à custa de spoiler,
porque enobrece a resenha.
"Nunca
alguém amou e se dedicou tanto a pessoas que o frustraram e lhe deram tão pouco
em retorno.", p. 87, nesta passagem, temos um elogio a Jesus Cristo,
sinônimo de desprendimento e competência, quem ama mais do que é amado. O amor
de Deus é imenso! Ele cativou-se por pessoas que a princípio lhe fariam nada de
bom, sendo ele o próprio amor (1 Jo 4:8), fica fácil compreender sua conduta.
"Os homens
gostam de ser deuses, mas aquele que se colocava como filho de Deus gostava de ser
homem.", p. 119, nesta passagem temos dimensão do afeto com que o autor
trata o mestre, pois este poderia voar, explodir e vibrar, porém preferiu sua
tenra humildade e simplicidade que o conduziram por toda sua vida terrena. A
vida celeste é assunto para outro momento, nem temos uma noção.
Cristo
respondeu: ""o sim e o não."", p. 37. Isso pode passar
despercebido por um leitor desinformado, porém o "absurdo" de Deus é
relativo, porque ele é o "sim e o não". Em Isaías 45:7 está escrito:
"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o
Senhor, faço todas estas coisas." é frase simplória a considerar, Deus
também está com o Anticristo e o Espírito Santo com seus suspiros inexprimíveis
contribuiu para a brochura.
Sinto que seria
possível expor muito mais, contudo vimos o geral ou o espírito do livro e
alguns trechos, fechando com especialidade. Gostaria de ter iluminado o dia de
alguém, como o nazareno tanto fez. É sempre um momento especial falar do
Salvador e, especialmente, falando-lhe bem ou louvando-o, fico satisfeito em
poder contribuir com a obra de Deus. Boa leitura, e até breve!
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