domingo, 18 de agosto de 2019

Resenha de O Mestre Inesquecível

Foto minha!

Olá! Tudo bem? Começamos pelo fim. Como assim? Este é o último livro da coleção "Análise da Inteligência de Cristo" do Dr. Cury. Este, "O Mestre Inesquecível" é a obra do momento. Nela há uma introdução brilhante, que cita tudo, sem spoiler, dizendo: "obrigado Deus por todo seu amor, amém.", p. 9-11
O livro é nada lacunoso, muito pelo contrário, a tudo colmata, por exemplo: o autor realmente gosta de chamar Jesus de "poeta", p. 17. Eis um costume literário - dentre tantas iterações do escritor - ele aprecia denominar tudo que é belo e agradável de poesia, assim, o Mestre faz poemas com sua dor e agrura.
"Um vendedor de sonhos" (muito bem explicado pelo Dr. Cury), p.46-7. O vendedor de sonhos - tema de um de seus livros - é Jesus! Por quê? Porque ele entra profundamente na psiquê humana e encontra o que mais querem... o que ele oferece? Isso! Logo vende sonhos, porque dá azo a todos de sonhar com suas maiores esperanças...
"[...] cada miserável teria status de príncipe.", p. 49 (cf. democracia atual). O conceito que aplico à frase é que uma pessoa miserável hoje em dia tem a qualidade de vida próxima a de um rei antigo, quem tinha que preparar a terra para seu próprio sustento e com a tecnologia e o capitalismo, houve difusão da qualidade de vida. E - principalmente - direitos iguais.
Espetaculares solos. O Doutor e o Mestre dialogam em busca do servo perfeito, cap. 5. Pessoalmente, identifiquei-me com o solo de espinhos, o terceiro tipo, p. 69-72. Andei angustiado por meu cliente criminal recentemente recebido. Em que pese eu tenha estudado para isso, fiquei com uma sensação forte de angústia.
Quanto a isso, fica na cara que o Mestre dos Mestres entendia seus servos, cada um com seu estilo e peculiaridade permitia viver toda sorte de possibilidades. Eu não seria pedregoso, porque firmei raízes nos conceitos da fé, porém - por não dar frutos (ou produzir ovelhas) - eu seria facilmente espinhoso.
"O medo traz à luz os fantasmas.", p. 113, neste momento, Pedro nega Cristo três vezes. Quanto ao ato é de esperar-se terrorismo contra o apóstolo, pois ficava sem saber o que fazer perante a situação. Por isso, surgiam "fantasmas", porquanto ele precisava afirmar, mas negou; assim - pelo medo - deixou levar-se pelo pecado.
"... a maior reverência é tornar-se um amigo íntimo [de Deus].", p. 120 a frase remete ao discurso hipócrita de líderes religiosos. Nesse caso, podemos fazer muitas "reverências" para Deus: louvar, cantar, orar, jejuar... Contudo, como o Doutor disse, "a maior reverência é tornar-se um amigo íntimo" de Deus, isto é, ser espontâneo e alegre.
"Falar de Jesus Cristo sem amor é falar de um banquete sem alimento.", p. 140, com essa analogia, aquele que escreveu, pretendeu demonstrar-nos a suprema excelência do amor, a qual somente é encontrada em Cristo Jesus. Na medida e razão que todo banquete tem alimento, o amor é a essência do salvador (1 Jo 4:8).
"Errou muito e amou mais ainda.", p. 151, essa passagem é a suma do destino e história de Pedro, o apóstolo. Ele era agressivo e cortou a orelha do servo Malco (João 18:10), respondia sem pensar, enfim, errou muito; contudo pela mão transformadora de Deus ele aprendeu a amar e ser o apóstolo do amor, como, por exemplo: "Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém." 1 Pedro 5:14
Termino alegremente esta resenha. O ato de resenhar é muito agradável e justo (precisamos ser fiéis à obra), anseio ou anelo que todos possam aprender um pouco sobre o livro, interessar-se e lê-lo, nesse caso: "Mesmo quando os pesadelos vierem, jamais deixe de sonhar.", p. 157. Palavras do Mestre? Não! Do Doutor! Celebremos e apascentemos. A paz do SENHOR seja convosco... Amém!

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