quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Resenha O Mestre do Amor

Foto minha!

Um costume do Dr. Augusto Cury é possuir sólidos fundamentos para suas alegações, por isso repete-os com frequência, na medida e razão que "fundamentos" estão inexoravelmente em toda obra e que premeditam e organizam o trabalho, o que torna agradável a leitura. Pois já sabemos de antemão o que estará escrito, ele avisa!
Outro fenômeno notório é "O homem Jesus fez poesia no caos.", p. 12, acredito que - por ter sido ateu - o Dr. Cury surpreende-se muito mais com a grandeza de nosso Deus e, por isso, não cansa de exaltá-lo a cada detalhe.
Passando da introdução, podemos deslanchar para alguns eventos posteriores, como - por exemplo - menciono o capítulo 4. Nesse momento, há muito amor e solidariedade, porque descreve o terror do Calvário ou do Gólgota, remetendo à paixão, as duas palavras descrevem bem o ato, que - por sua vez - foi representado como puro heroísmo do redentor.
Ainda nesse capítulo, há uma grande admiração de beleza (qualidade estética), no trabalho do Doutor. "feliz e bem resolvida?" Resiliência! Por quê? Ele diz! "Por sua habilidade e capacidade de suportar e transcender os sofrimentos.", p.62. O que aprendemos? Quem resiste e adapta-se melhor (evolucionismo) é mais feliz! A felicidade é tema de toda obra.
"O amor é ilógico.", p. 90 Com isso, o Dr. Cury quer dizer que sim, Jesus e Deus Pai ama-nos. Como? Ilogicamente! A ilógica, razão pura do amor, pode ser vista meramente como a paixão ou a emoção (seus opositores...). Podemos inferir muito do amor - de Deus ou não -, contudo, segundo o autor, nunca lhe encontraremos... Lógica!
Para mim, é compatível. A lógica é um fenômeno de superioridade da razão humana (estuda o que não quer saber), truísmo, banalidade. Ex.: verão é quente, água é molhada, pessoas falam e compram, tudo atributo da lógica.
A emoção é o fenômeno de inferioridade da razão humana. Eu quero muito uma mulher, por exemplo; como é comum, ela está em um "pedestal", porque - para mim - ela é tão superior a mim que lhe preciso intensamente. O que remete ao amor clássico, maternal, o bebê precisa da mãe; tal qual o amor romântico, o homem precisa da mulher (na maioria das vezes).
"Não pensar em si mesmo", p. 93, outro princípio do capítulo 6. Isso é simples de entender, embora possua estrutura extremamente complexa, farei rol exemplificativo:
I)     Começa com o outro, do latim alter, altruísmo!;
II)   O altruísmo pode ser puro ou aplicado;
III) No primeiro está o professor, quem ensina de forma barata; e
IV)                        O outro é a filantropia, como o playboy "Tony Stark".
Ao não pensar em mim, posso ser teórico (magistério) ou prático (rico), cada um com seu estilo. O altruísmo maligno é o beligerante (encher alguém de porrada) e o afetivo (drama), os quais funcionam muito melhor com egoísmo.
O egoísmo, pois, é uma virtude absoluta, por quê? Sem eu, não tem outro. Tudo começa com a palavrinha mágica "eu", o outro é sua sombra (como acontece na responsabilidade civil). Assim, o altruísmo radical ou egoísmo radicais são males e a justa medida produz até veneno em remédio! Bom proveito a todos.
Deus guarde-nos em sua imensa e doce paz e na comunhão do Espírito Santo. Justitia dulcore misericordiae temperata (justiça doce, temperada de misericórdia). Eu - como jurista - preocupo-me com a justiça. O autor preocupa-se com Deus. Nós! Preocupamo-nos com o amor e sua retribuição... Deixa-me um like gostoso e curtamos à beça a presença do SENHOR! Fui...

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