quarta-feira, 10 de julho de 2019

O Pequeno Príncipe

 Photo by Casey and Delaney on Unsplash

Por ser uma obra infantil, garanto não me delongar. Pretendo meramente frisar alguns detalhes formais e também o que senti com a obra.
Primeiramente, percebi o recurso da metalinguagem (o livro dentro do livro), no primeiro terço da brochura. Além disso, consignar que o livro trabalha conforme os arquétipos de Jung, psicólogo alemão da época de Freud (Dangerous Method), nas famosas passagens individuais do livro, as quais depois justificam a natureza das pessoas na Terra - divide et impera.
Fora as formalidades, senti muito pessimismo com as pessoas adultas - as pessoas grandes são "como os baobás", p. 58 -, cumulada com otimismo com as crianças - "Só as crianças sabem o que elas buscam,", p. 74 - (o que marca a não misantropia).
Algo interessante também, fundindo minhas exposições é a moralidade na obra. O livro não é puramente infantil (fala de coisas bobas), nem puramente moralista (mensagens comuns em tragédias), mas sim faz escárnio com o moralismo, citando: "Crianças, cuidado com os baobás!", p. 24
Para fechar, o livro expõe muita emoção (profunda), tanto com sua amiga raposa, quanto - primacialmente - no fim, quando me parece todas as intenções do livro são manifestas.
Espero ter auxiliado com uma interpretação comezinha e ajudado a identificar pontos-chave da história de Antoine de Saint-Exupéry. E importado largamente para quem tem pressa. Tamo junto!

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