sábado, 20 de julho de 2019

Resenha de O Mestre da Sensibilidade


Foto minha!

É oportuno lembrar que o livro trata de Jesus Cirsto - o Mestre. O grande de Nazaré é retratado em sua história paradoxal de alegrias e dificuldades, com - obviamente - ele vencendo no final. Precipuamente até o Getsêmani. "O tédio não faz parte da sua história.", p. 20, o interessante é que Jesus Cristo pode até chorar, mas não perde a compostura, ou seja, está sempre aproveitando o momento de alguma forma.
É conveniente relembramos que esta obra é a antítese de "O Anticristo" de Nietzsche, Augusto Cury prefere desenhar à perfeição o Galileu, para que tenhamos uma noção de sua santidade e amor, ao contrário do primeiro quem pretendia prova o ódio e a farsa do cristianismo. As duas brochuras são bipolares, uma defende a outra ataca Cristo; sendo, pois, uma dupla perspectiva do assunto que vos consagro.
Eu poderia sintetiza este livro como uma prova de amor a Cristo, como tal - incondicional - de um cristão devoto ao Deus triúno; poderia dizer que Jesus é lindo e perfeito, pois o "Mestre da Sensibilidade" fala isso de plúrimas formas, mas sempre com a sobriedade de um cientista, como Dr. Cury preleciona. Assim, o assunto é amplo, geral e irrestrito, portanto é de fácil assimilação pelas fórmulas propostas.
Passada uma análise geral, prefiro adentrar comedidamente em algumas espécies, com a finalidade de trazer adesão ao livro, porque assim cada um pode imaginar o que acha da obra, em detrimento de minha mera opinião. Como é inerente, poder-se-ia meramente falar - como gênero - do assunto, porém é preferível conter algumas passagens, mesmo à custa de spoiler, porque enobrece a resenha.
"Nunca alguém amou e se dedicou tanto a pessoas que o frustraram e lhe deram tão pouco em retorno.", p. 87, nesta passagem, temos um elogio a Jesus Cristo, sinônimo de desprendimento e competência, quem ama mais do que é amado. O amor de Deus é imenso! Ele cativou-se por pessoas que a princípio lhe fariam nada de bom, sendo ele o próprio amor (1 Jo 4:8), fica fácil compreender sua conduta.
"Os homens gostam de ser deuses, mas aquele que se colocava como filho de Deus gostava de ser homem.", p. 119, nesta passagem temos dimensão do afeto com que o autor trata o mestre, pois este poderia voar, explodir e vibrar, porém preferiu sua tenra humildade e simplicidade que o conduziram por toda sua vida terrena. A vida celeste é assunto para outro momento, nem temos uma noção.
Cristo respondeu: ""o sim e o não."", p. 37. Isso pode passar despercebido por um leitor desinformado, porém o "absurdo" de Deus é relativo, porque ele é o "sim e o não". Em Isaías 45:7 está escrito: "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas." é frase simplória a considerar, Deus também está com o Anticristo e o Espírito Santo com seus suspiros inexprimíveis contribuiu para a brochura.
Sinto que seria possível expor muito mais, contudo vimos o geral ou o espírito do livro e alguns trechos, fechando com especialidade. Gostaria de ter iluminado o dia de alguém, como o nazareno tanto fez. É sempre um momento especial falar do Salvador e, especialmente, falando-lhe bem ou louvando-o, fico satisfeito em poder contribuir com a obra de Deus. Boa leitura, e até breve!

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