domingo, 14 de julho de 2019

Semirresenha de O Anticristo

Foto minha!

Olá. Hoje pretendo ser contraditório e expor os erros do cristianismo. É sério! Nietzsche escreveu uma obra coerente e coesa, totalmente voltada à corrupção da nossa religião. "O Anticristo" pretende-se mordaz e terrível: "o animal de rebanho, o animal doente homem - o cristão...", af. 3, p. 15, considerando que leio na versão da ed. L&PM Pocket.
Talvez eu não tenha sido claro, mas vou provar que: "O espírito puro é a pura mentira...", af.8, p.21 e também que o "Cristão é o ódio...", af. 21, p.40. O autor da brochura não é muito claro e acredito que por não frequentar uma igreja, ele tem baixa experiência em reconhecer nossas falhas, por isso pretendi ajudá-lo.
Somei três citações, para mim, todas estão conexas, são anticristãs. OK. A primeira e a terceira respondo em uma só: o cristianismo é um remédio, cujo hospital é a igreja; ou seja, todo cristão é doente (confere!) e está cheio de ódio (doença espiritual primária, confere!), depois disso vou à segunda assertiva - promete ser brava - acho que essa é exatamente o que o pastor fala todo dia. Vou sintetizar: "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado". Lc 18:14, 2ª parte.
Eu entendi correta minha síntese, porque o espírito puro é o de alguém que se eleva! Logo será humilhado e vice-versa. Pois bem, de nossa introdução podemos extrair algumas boas lições universais, quais sejam: o cristianismo está sempre certo, por isso também é chamado de "dogma", o qual rege a fé de quem o adota; além disso, não menos importante ser criticado por ser cristão... "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa." Mt 5:11.
"Minha causa" é Jesus Cristo, para quem não sabe, citei o sermão da montanha, o mais famoso sermão do Salvador. Podemos continuar com as afirmações de Nietzsche, com vistas à terceira verdade universal do cristianismo: "Aquilo que não me mata, só me fortalece.", quem disse isso? O Anticristo, Nietzsche!
Quanto a essa situação gosto de lembrar da mistura-pura que é o cristianismo, porque Jesus mistura-se conosco e nós ficamos limpos, enquanto o pecador permanece pecador, porém... Perdoado! Aleluia, irmão! Aleluia! Voltemos ao livro:
"o sacerdote vive dos pecados" af. 26, p. 50, amém também! Se não houvesse pecado, não haveria necessidade de nos religarmos a Deus, logo não haveria religião, nem sacerdote, muito bem lembrado pelo Friedrich!
Jesus Cristo "foi um criminoso político,", af. 27, p. 52, esta assertiva está mais bem fundamentada, poderia reler aqui sua história da chandala e da genealogia da moral, contudo, primeiro Pôncio Pilatos não achou crime nele e segundo, ele moveu a "chandala" (humildes) a um reino dos céus não da terra, ele disse: "Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Mt 22:21, 2ª parte. E se isso não bastasse, nós - obviamente - já teríamos perdoado Cristo.
Enfim, há muitas más intenções na obra, que - quando se misturam ao cristianismo - são fofas, gentis e ordeiras, as quais não passam despercebidas, como - primeiramente - obras de um filho de Deus e que somente tem a engrandecer a justa lida divina e cooperar de corpo e alma para nossa alegria, que cresce com: "Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca." Ap 3:16.



2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Em primeiro lugar, causa-nos repulsa, no entanto, a perspicácia da discussão das "contradições" do cristianismo fortifica nossa fé e nos faz refletir sobre como necessitamos do Cristo que veio e há de voltar! Intrigante!?

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