sábado, 27 de julho de 2019

Sun Tzu - A Arte da Guerra

Foto minha!


Comecemos pelo princípio: ""o verdadeiro objetivo da guerra é a paz"", p. 15. Eis a suma da resenha que pretendo expor, o mestre da guerra - Sun Tzu - disserta brevemente sobre a natureza e funções dela. Vivemos em uma época de intensos combates, muitos implícitos, para todos A Arte da Guerra tem o que contribuir!
Aqui está um princípio quase cristão de combate: "O mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar.", p. 8 e 25, aqui temos a técnica do combate com a espada embainhada. Devemos - estritamente - vencer com o máximo de eficiência; sem, sequer, levantar a arma.
Quanto ao combate real, tem-se: "Os soldados capturados devem ser mantidos e tratados com bondade.", p. 24. É uma regra que nos distingue do Eixo, quem fazia campos de extermínio para os capturados, a causa do regramento está na mesma página: "Chama-se a isso usar o inimigo aprisionado para aumentar nossa própria força.".
"Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.", p. 28, verdadeira regra socrática: "Oh! Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo!" (Oráculo de Delfos).
Conhecer-se a si mesmo é essencial, porém todas as vantagens especiais estão em conhecer o inimigo, o que - para o autor - torna a guerra de informações o sumo combate!
"Os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo.", p. 29, um procedimento nodal ao mundo empresarial: primeiro estabeleça-se (conheça-se a si mesmo), depois - somente - avance para a competição (conheça o adversário). Eis regra precípua para a vitória. No judô, ukemi, amortecimento de queda antes, depois nage waza, técnica de projeção. Tudo se encaixa...
Refrisando: "O guerreiro vence os combates não cometendo erros. Não cometer erros é o que dá a certeza da vitória, pois significa conquistar um inimigo já derrotado.", isto é, aquele que não executa erros, já está a meio caminho da vitória. Adianto que não só de acertos há a vitória; mas, principalmente, dos erros não cometidos.
Enfim, "Deixe que a sua rapidez seja a do vento; sua solidez a da floresta.", p. 46, é uma certeza de conquista. O uso de metáforas (comum na Bíblia) é útil para entender dados conceitos, no caso desejo que já esteja claro.
Também: "Quando cercar um exército, deixe uma saída livre. Isso não significa que permita ao inimigo fugir. O objetivo é fazê-lo acreditar que é um caminho para a segurança, evitando que lute com a coragem do desespero.", p. 49, muito acertado.
Assim, felicito-me em dedicar mais uma obra ao grande público, que seja de vasta gama de funções no universo militar e também civil. Porque combater é uma inerência da vida, usamos da força até mesmo para respirar! Com isso, surge a necessidade de estudar sua arte, na visada de atingir a máxima clareza e lume, pois será exigido em nossas vidas nas diversas disputas, sempre à vitória! Abraço e boa leitura. Obs.: há continuação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário